08/10/2019 08h04 - Atualizado em 08/10/2019 10h14

Samarco confirma para 2020 retorno de atividades no ES

O governador do Estado, Renato Casagrande, esteve reunido, ontem (7), em Minas Gerais, com o diretor-presidente da mineradora Samarco, Rodrigo Alvarenga Vilela. Ele afirmou que as operações da empresa no Espírito Santo serão retomadas no segundo semestre de 2020. As licenças ambientais definitivas deverão ser emitidas até o dia 25 deste mês, de acordo com o dirigente da mineradora. As operações em Mariana (MG) começam imediatamente após a emissão das licenças.

Logo após o encontro, Casagrande ressaltou a importância da retomada da empresa para o desenvolvimento do Estado e de toda região sul. “A possibilidade de retomada mesmo que parcial é importante para o Estado, principalmente para o litoral sul capixaba. Gera expectativa de mais emprego e atividade econômica. Atendidas às exigências ambientais é importante que se retome”, afirmou o governador.

Participaram ainda da reunião: o secretário de Estado de Governo, Tyago Hoffman, o diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Maurício Duque, e o gerente de Meio Ambiente da Samarco, Márcio Perdigão. Os representantes da empresa informaram ainda que as operações em Anchieta retomam no segundo semestre de 2020 com 26% de sua capacidade operacional.

Reunião 

Em seguida, Casagrande se reuniu com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, com o diretor-presidente da Fundação Renova, Roberto Waak e outros membros da diretoria; além do prefeito de Mariana, Duarte Gonçalves Júnior, e de diversos órgãos públicos, como Ministério Público Federal, Procuradoria do Estado de Minas e a Promotoria de Justiça. Na ocasião, o governador capixaba ressaltou a importância da celeridade das ações da Fundação Renova.

Casagrande foi incisivo ao mostrar as dificuldades no modelo de gestão adotado para a recuperação da Bacia do Rio Doce:
“Uma reunião dessa, com um nível de complexidade, chega ao final de forma frustrante. Vejo que as decisões são muito burocráticas. O desastre de Brumadinho aconteceu após e vejo que as ações de reparação estão mais rápidas do que o formato que se viabilizou em Mariana. Acho que temos que seguir no caminho de fortalecimento e agilidade do Comitê Interfederativo. Cobramos soluções da Renova. Precisamos de uma agilidade maior para que o essencial para reparar a bacia seja realizado. Não vamos deixar de lado o Comitê e, de fato, os Ministérios Públicos Federal e dos dois Estados, juntamente com a Justiça, temos condição de dar agilidade para decidirmos o que deve ser prioridade”, apontou.

FOTO:  Renato Cobucci / Governo de MG

(Os textos publicados são produzidos pela Rede de Comunicação do Governo do Espírito Santo)

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard