Após um ano de obras de restauração, a Igreja do Rosário, na Prainha, em Vila Velha, foi reaberta, no último domingo (18), em uma solenidade especial. O evento contou com a presença do governador Paulo Hartung, o secretário de Estado da Cultura João Gualberto Vasconcellos e o prefeito de Vila Velha Rodney Miranda.

A obra de restauração na igreja – considerada a mais antiga em funcionamento no Brasil – foi realizada pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com a Vale.

O Coral Jovem Vale Música se apresentou no início da solenidade e, ao final, a Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses) apresentou um repertório de músicas natalinas. A primeira missa oficial após a entrega das obras acontece hoje, às 19h30. A igreja passa a ficar aberta à comunidade todos os dias para visitação.

Obras

O instituto Modus Vivendi foi o responsável pelas obras de restauração que contaram com conservação, recuperação e restauro das paredes externas e internas, do telhado, dos pisos, dos altares, das esquadrias de madeira e pintura geral. Nas obras foram incluídos: sistema de sonorização, sistema de segurança, substituição das instalações elétricas e restauração dos adornos e elementos decorativos em alto relevo em toda a capela mor, nave, arco do cruzeiro e fachada, além de iluminação interna e externa e o paisagismo externo.

Símbolo

Os historiadores descrevem, inicialmente, a construção de uma pequena capela, no ano de 1535, com a chegada do primeiro donatário, Vasco Fernandes Coutinho. Em 1551, a capela é ampliada pelo jesuíta Afonso Brás e o irmão Simão Gonçalves. Em 1709, a Igreja passa por uma grande reforma custeada pela Fazenda Real. Ao longo do tempo, vai passando por diversas modificações.

A Igreja Nossa Senhora do Rosário é um patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por ser um marco na colonização do solo Espírito-santense e pela sua importância religiosa para os capixabas. A igreja está localizada no sítio histórico da Prainha, em Vila Velha, berço da colonização do Estado do Espírito Santo.

FOTO: Fred Loureiro / Secom-ES

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