05/04/2017 15h08 - Atualizado em 05/04/2017 15h07

Hartung se afasta para continuar tratamento médico e Colnago assume nesta quinta (06)

Para dar prosseguimento ao tratamento médico que começou com um procedimento cirúrgico, realizado no último mês de fevereiro para remover um tumor na bexiga, o governador Paulo Hartung vai retirar licença médica entre quinta-feira (06) e domingo (09). Hartung será submetido a um exame médico, com procedimentos similares ao da cirurgia, para avaliar o resultado da retirada do tumor. Neste período, o vice-governador César Colnago assume a interinidade à frente do Poder Executivo Estadual.

Por ser considerado um método agressivo, obrigatoriamente, Hartung terá que ficar de repouso absoluto após o exame. "O susto já passou, agora é a tranquilidade de continuar o tratamento", resume o governador.

O médico infectologista Lauro Ferreira explica que o tumor estava em fase inicial, porém com possibilidade de retorno. A retirada foi feita por meio de endoscopia, sem cortes. O médico detalha que a intervenção realizada em fevereiro foi uma raspagem na bexiga e o exame será importante para acompanhar a evolução do quadro. “Esse tipo de câncer tem reincidência alta, por isso será realizado um tratamento, por meio de vacinação, chamado imunoterapia com BCG”, detalhou. O tratamento pode durar entre seis e oito semanas.

Tratamento - O tratamento realizado pelo governador será com medicação aplicada diretamente na bexiga, por meio de um cateter, em vez de ser administrada por via oral ou injetada na veia. Isto pode ser feito com imunoterapia, que faz com que o próprio sistema imunológico do corpo ataque as células cancerígenas. Dessa forma, os medicamentos afetam principalmente as células que revestem a bexiga, com pouco ou nenhum efeito sobre outras células.

Diagnóstico - Em 03 de fevereiro, após sentir incômodos e sangramento ao urinar, o governador Paulo Hartung se submeteu a um exame de imagem e, na oportunidade, os médicos decidiram operá-lo imediatamente. Hartung já fazia um acompanhamento desde 2003 no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, devido a complicações no rim, por isso realizou novos exames na capital paulista, ocasião em que foi detectado o tumor em fase inicial.

FOTO: Leonardo Duarte / Secom-ES

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