No verão muitas famílias passam horas na praia como forma de diversão e também para fugir do calor incessante dos dias ensolarados da estação. Além dos cuidados com protetor solar e prevenção a afogamentos, há outros tipos de transtornos que se pode evitar.
Um incidente muito comum são as crianças que se perdem de suas famílias nas praias. Para que isso não ocorra, os pais devem sempre estar atentos, pedir que os pequenos não se afastem deles e optar sempre por locais próximos aos guarda vidas, que nesses casos acabam servindo de ponto de referência.
Outra dica muito importante é orientar a própria criança para os pontos de referência pela praia, como os próprios postos de guarda vidas, quiosques, entre outros. Além das orientações de se manterem perto dos pais e também de procurarem os guarda vidas caso se percam.
Confira algumas dicas:
Evitar nadar sozinho;
- Não tomar bebida alcoólica antes de entrar na água;
- Não imergir em água após lanches e refeições;
- Não se afastar da margem;
- Não tentar salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado;
- Não deixar crianças sozinhas sem a presença de um adulto responsável;
- Identifique nas proximidades a existência do salva-vidas e permaneça próximo a ele;
- Olhar a sinalização do local, pois a mesma indicará se ele é próprio para banho ou não;
- Em caso de problemas, ligar imediatamente para o Corpo de Bombeiros (193).
Locais que exigem mais atenção no litoral capixaba:
:: São Mateus
- Guriri: A maioria dos banhistas é formada por turistas, que entram na água sem ter conhecimento do lugar, caracterizada por ondas fortes e correntes de retorno, que podem sugar as pessoas para o fundo.
:: Linhares
- Lagoa Juparanã: A ordem é só frequentar as praias com salva-vidas e só entrar na água nas áreas demarcadas, que são próprias para os banhistas. Fora delas, o risco são as embarcações. As águas calmas escondem riscos.
- Regência e Povoação: É onde deságua o Rio Doce. A corrente é forte e pode levar o banhista para o fundo.
- Pontal do Ipiranga, rio Uruçuaquara (a 20 quilômetros de Pontal do Ipiranga): O cuidado deve ser redobrado perto da foz do rio, pois a correnteza pode levar os banhistas para o fundo do mar.
:: Aracruz
- Barra do Sahy: O cuidado deve ser redobrado perto da foz do rio, pois a correnteza pode levar os banhistas para o fundo do mar.
:: Serra
- Jacaraípe: A praia tem ondas fortes e muitos surfistas. Os banhistas devem evitar ficar perto deles, pois as pranchas podem ferir as pessoas. Atenção também à correnteza de retorno.
- Nova Almeida e Praia Grande (Fundão): Há rio perto e quando a maré está vazando e a correnteza está muito forte, há perigo de o banhista ser levado pela correnteza.
:: Vitória
- Curva da Jurema: A praia tem buracos, que vão de 10 a 12 metros de profundidade. Quem cai neles e não sabe nadar muito bem acaba se afogando, pois não é possível pisar em algo para tomar impulso e sair do lugar.
- Praia de Camburi: As ondas são fortes em determinadas luas. Além disso, há as correntezas de retorno, caminho pelo qual a água das ondas volta pelo mar e, dependendo da força, pode arrastar uma pessoa. Essas áreas podem ser identificadas mais facilmente. São os pontos onde o mar fica mais barrento.
:: Vila Velha
- Coqueiral de Itaparica: O maior problema são as ondas fortes, que podem machucar. Também possui correntezas de retorno.
- Barra do Jucu: Além das ondas fortes, há o rio, que sempre indica perigo. Quando a correnteza está muito forte e a água vazando, a pessoa pode ser arrastada para as partes mais profundas do mar.
- Praia da Costa: Perigo para os aventureiros. Próximo ao local onde ficam os barcos dos pescadores, os banhistas costumam pular na água, o hábito é um perigo, pois existem pedras no fundo e as pessoas podem bater a cabeça.
:: Guarapari
- Praia do Morro, das Virtudes, das Castanheiras e Enseada Azul: A calmaria dessas praias incentiva as pessoas a se aventurarem a nadar. Mas aqueles que não possuem bom condicionamento físico costumam passar mal, e acabam se afogando.
- Praia da Areia Preta: É funda. E depois de aproximadamente três metros da areia, em alguns pontos, quem não sabe nadar não encontra o chão e acaba se afogando;
:: Anchieta
- Castelhanos: A grande quantidade de crianças que frequentam a praia é sempre fator de preocupação, pois elas gostam de se aventurar nas pedras. Há o risco de escoriações, cortes e quedas, que podem ser fatais.
- Lagoa de Ubu: De um lado ao outro são aproximadamente 200 metros. Isso anima alguns a atravessar a lagoa. Mas quem não está fisicamente preparado pode acabar se afogando antes de completar a travessia.
:: Itapemirim
- Rio Itapemirim: Há buracos e correntezas intensas em alguns pontos, que costumam fazer vítimas.
:: Piúma
- Apesar das águas calmas e rasas, os turistas podem ter problemas com passeios longos. A 1,5 quilômetros da praia há uma ilha, que muitos gostam de visitar. Na ida, geralmente, a maré está baixa e é possível ir andando, mas na volta, a maré pode subir e pegar os desavisados de surpresa.
:: Marataízes
- Praia da Cruz: Há ondas e as chamadas correntezas de retorno, por onde as águas voltam para o mar e puxam os banhistas para o fundo.
- Praia da Barra: Dois metros depois da linha da água começa a ficar fundo e os desavisados podem ter problemas.
:: Presidente Kennedy
- O cuidado deve ser redobrado perto da foz do rio, pois a correnteza pode levar os banhistas para o fundo do mar.
:: Lagoas da Grande Vitória em geral
- Além do afogamento, pois é mais difícil nadar na água doce, há ainda o risco de as pessoas ficarem presas na vegetação.
FOTO: Divulgação / Secom-ES
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