15/02/2019 08h02 - Atualizado em 15/02/2019 08h56

Sesp recebe Fórum da Juventude Negra para melhorar atendimento em comunidades

O secretário de Estado da Segurança Pública, Roberto Sá, recebeu, na última terça-feira (12), representantes do Fórum Estadual da Juventude Negra para discutir temas relacionados às políticas de integração dos jovens. A reunião teve como pauta apresentação de propostas, por parte a entidade, que objetivam melhorar o atendimento policial nas comunidades.

O secretário Roberto Sá afirmou que esse tipo de encontro é importante e faz parte dos preceitos do Estado Presente, do governador Renato Casagrande.
“Vou analisar ponto a ponto com a minha equipe. É muito importante que outros grupos também venham até nós, com essa ideia de diálogo. O Estado Presente tem essa integração como base”, disse.

Também participaram do encontro o subsecretário de Integração Institucional da SESP, Guilherme Pacífico, além da delegada Michelle Meira. Segundo Sá, as portas da SESP estão abertas para o diálogo com os jovens, que representam o futuro da população. “No que diz respeito a área da segurança, estamos abertos a receber essas propostas. A integração faz parte das nossas intenções. Queremos um ambiente em que a comunidade tenha espaço para dialogar com as polícias” ressaltou o secretário.

As principais pautas apresentadas pelos representantes do Fórum da Juventude Negra foram, segundo a coordenadora, a criação de um canal de diálogo com as forças policiais e pede um setor especializado em crimes de intolerância.

“Ele nos mostrou que está pronto para o diálogo. O índice de morte da juventude negra é alarmante. Nossa principal proposta é a criação do fórum de diálogo, com perspectiva de uma criação de política de segurança comunitária e melhora de relacionamento com as forças policiais na comunidade. Teria participação das forças de segurança e dos gestores públicos. Pedimos também a implementação de um setor de investigações especiais de crimes de racismo, intolerância religiosa, preconceito contra deficientes e intolerância á preferência sexual. Ele nos falou sobre as dificuldades, mas se mostrou disposto a ouvir e dialogar”, explicou.

FOTO: Divulgação / Sesp

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