08/03/2017 08h02 - Atualizado em 08/03/2017 08h58

Farmácia oferta medicação contra vírus que causa bronquiolite

O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) circula mais entre os meses de março e julho no Estado. Por isso, nesta época do ano, algumas crianças com quadro de saúde fragilizado precisam tomar o palivizumabe, um medicamento injetável que previne a infecção pelo VSR. O remédio é de alto custo, mas é oferecido gratuitamente pela Farmácia Cidadã Estadual.

O Vírus Sincicial Respiratório causa desde resfriado comum até bronquiolite e pneumonia, podendo aumentar o número de internações, a possibilidade de sequelas e também a mortalidade em crianças que apresentam complicações prévias de saúde, principalmente bebês prematuros e crianças menores de 2 anos com doenças cardíacas e respiratórias graves. Quando infectadas pelo VSR, essas crianças podem ter complicações muito mais graves se comparadas com crianças que estão saudáveis.

A coordenadora do Núcleo de Medicamentos Excepcionais e Básicos da Gerência de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Fernanda Segal Lopes, explica que o palivizumabe é aplicado todo mês durante o período de circulação do Vírus Sincicial Respiratório. “A criança que nascer em março, por exemplo, receberá a dose deste mês e dos meses seguintes até julho. No próximo ano, deverá receber o medicamento novamente nos meses em que o vírus estiver circulando, desde que ainda se enquadre nos critérios para receber o medicamento”, detalha.

De acordo com Fernanda, se a criança nascer no período em que o vírus estiver em circulação, e se o bebê estiver dentro dos critérios para receber a medicação, o remédio pode ser aplicado ainda no hospital. Após a alta, segundo ela, os pais ou responsáveis pela criança devem abrir um processo na Farmácia Cidadã Estadual para solicitar o medicamento, que é aplicado em serviços de saúde predefinidos.

A coordenadora do Núcleo de Medicamentos Excepcionais e Básicos da Gerência de Assistência Farmacêutica ressalta que o Espírito Santo é um dos pioneiros na oferta do palivizumabe e que, no ano passado, 407 crianças que precisavam do remédio foram atendidas. Em 2015, foram 390.

Acesso à medicação

As aplicações ambulatoriais do palivizumabe têm ocorrido em quatro locais: no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) do Hospital Estadual Infantil de Vitória; no Hospital Estadual Infantil de Vila Velha (Himaba), em Vila Velha; no Hospital Estadual Dório Silva, na Serra; e no Hospital Estadual de Jerônimo Monteiro.

Para ter acesso ambulatorial ao medicamento, é necessário procurar uma das dez farmácias cidadãs do Estado com a documentação completa. Os pedidos são analisados na Gerência Estadual de Assistência Farmacêutica (Geaf) e, caso atendam aos critérios, é agendada uma data para aplicação do medicamento.

Saiba mais

:: Quem precisa - O palivizumabe é uma medicação preventiva recomendada para crianças com até 2 anos de idade e que apresentam um quadro clínico especial. Geralmente, são crianças que nasceram prematuras; que são portadoras de doença cardíaca congênita e usam algum medicamento específico; ou que são portadoras de doença crônica pulmonar da prematuridade e necessitam de algum tratamento, como uso de oxigênio suplementar ou broncodilatador, por exemplo.

:: Como ter acesso - Antes de tudo, para solicitar o medicamento na Farmácia Cidadã Estadual é necessário que o médico prescreva o remédio. Os pais ou responsáveis pela criança devem, então, abrir um processo na Farmácia Cidadã Estadual. Pelo link www.farmaciacidada.es.gov.br (Acessar: Página Principal/Farmácia Cidadã/Farmácia Cidadã Estadual) é possível obter a lista de documentos necessários para a abertura do processo. Está disponível também o e-mail geaf.palivizumabe@saude.es.gov.br para esclarecimento de dúvidas e orientações.

:: Onde encontrar - Existe uma unidade da Farmácia Cidadã Estadual em cada município a seguir: Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra, Cachoeiro de Itapemirim, Venda Nova do Imigrante, Colatina, São Mateus, Nova Venécia e Linhares.

FOTO: Divulgação / Sesa

(Os textos publicados são produzidos pela Rede de Comunicação do Governo do Espírito Santo)

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