O número de pessoas que atuam no setor da economia criativa cresceu 18,8% no último trimestre de 2018. A informação vem da pesquisa mais recente do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), o ‘Boletim Economia Criativa’, divulgado em março de 2019.
Os dados da pesquisa apontam que no quarto trimestre de 2018, cerca de 171,3 mil atuavam neste seguimento, enquanto no ano anterior, no mesmo período, o número era de 144.170. O número atual representa 8,9% do total de pessoas ocupadas no setor em todo o Estado.
O Espírito Santo ficou em oitavo lugar entre as unidades de federação (UF’s) com maior participação neste segmento da economia, subindo nove colocações em relação ao ano anterior. O ranking segue liderado por São Paulo, em primeiro lugar e Rio de Janeiro, em segundo lugar. Os dados são fornecidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do IBGE.
Segundo o secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha, esses indicadores servem para subsidiar a elaborar projetos e programas de desenvolvimento das cadeias produtivas da cultura.
"São dados que nos ajudam a formular, identificar e promover o desenvolvimento de projetos ligados ao fortalecimento da dimensão econômica das atividades culturais, uma matriz econômica que é tendência no mundo, como sustentável e multiplicadora", destacou o secretário de Estado da Cultura, Fabrício Noronha.
Conceito
A pesquisadora Angela Morandi, afirma no boletim que a economia criativa é considerada como um importante vetor de desenvolvimento em nível mundial, com grande potencial de geração de renda. A pesquisadora acredita que o conceito abarca ideias inteiramente novas, desenvolvidas no contexto das recentes e rápidas transformações da economia global. “As ideias e a utilização de novas tecnologias ganham destaque como geradoras de riquezas e de transformações sociais”.
O Boletim
A cada três meses o Instituto Jones dos Santos Neves divulga um documento com dados de desempenho das principais áreas da economia criativa no Espírito Santo. Essas informações são um passo essencial para entender a importância desempenhada pelo setor no Estado.
Para a gerente de Economia Criativa (Gecria) da Secult, Lorena Louzada, a pesquisa funciona como um caminho para estabelecer políticas públicas, como a elaboração de planos, diretrizes e metas, além de colher informações que potencializam o desenvolvimento dos setores criativos locais. “São dados que estimulam, incrementam e apoiam o desenvolvimento e a articulação de ações de fomento das cadeias produtivas ligadas à cultura”, disse.
Três pesquisas estão em andamento no Instituto Jones Santos Neves (IJSN), em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura:
Os boletins trimestrais da Economia Criativa que utilizam as informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD-C) divulgada pelo IBGE;
A pesquisa aplicada ao Plano ES Criativo, realizada em parceria firmada entre a Secult, Setades e Fapes, com foco na análise de quatro setores criativos: gastronomia, tecnologia da informação, artesanato e audiovisual;
E a análise executiva do Fundo Estadual de Cultura do Estado (Funcultura), a ser executada no âmbito do Plano Estadual de Monitoramento, que busca entender qual é a importância social e cultural desses 10 anos de investimento nos setores culturais e criativos.
Acesse o Boletim Economia Criativa, referente ao 4º Trimestre de 2018: https://bit.ly/2Yl0Zy2A .
FOTO: Divulgação
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